“Você pode defender elas do jeito que for, mas quem vai traçá-las não será tu”, disse um aprovado a outro que havia defendido as mulher
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Novos ataques feitos por aprovados no último concurso da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) contra mulheres que integravam um grupo de WhatsApp foram “printados” pelas vítimas. Desde a criação das salas virtuais, as aprovadas sofreram atos de misoginia e machismo por parte de colegas homens. Muitas foram expulsas após sofrerem humilhações pelo fato de serem mulheres.
O grupo criado para reunir candidatos aprovados na primeira fase do certame acabou virando foco de discriminação. Em novos ataques registrados pelas mulheres, um integrante responde a outro que defendia a ala feminina. “Você pode defender elas do jeito que for, mas quem vai traçá-las não será tu”, disse.
Em outro momento, determinado participante do espaço virtual comentou que as aprovadas estavam nervosas e disse que elas eram “Marmitas de Mike”. “Mike” é uma expressão popularmente usada entre militares para se referir a alguém que é militar.
A última ofensa que consta nos prints envolve uma comparação misógina que faz alusão ao símbolo de uma montadora francesa de veículos e supostas facilidades conquistadas em troca de sexo.
Veja prints:
“Não fui eu quem disse o que estou prestes a digitar aqui, papai do céu que ouvi isso da boca de uma pfem (policial feminina): ‘Mulher, tanto na polícia quanto na vida, consegue tudo graças ao símbolo da Renault [Sic]'”, disparou.
Metrópoles
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