Ex-presidente recomendou punição para vândalos de 8 de janeiro e pediu anistia para presos injustamente
O ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25), foi marcado pela presença de um público gigantesco, para muitos superior a 1 milhão de pessoas, e pela demonstração de de força política do homenageado,
Bolsonaro também mostrou sua liderança, tendo sido atendido ao pedido que fez, ao convocar a manifestação, para que ninguém exibisse faixas provocadoras ou de ataque a opositores e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele percebeu que não precisava desse tipo de apelo para promover a manifestação que se torna uma das maiores demonstrações de força política dos últimos anos no Brasil.
Não foram vistas faixas e cartazes no mar de gente vestindo verde e amarelo e agitando bandeiras do Brasil e de Israel, na tarde deste domingo, mas teve forte comparecimento de parlamentares – mais de uma centena de deputados e senadores – e de vários governadores, como Tarcisio de Freitas (Republicanos), o anfitrião, Jorginho Melo (Santa Catarina), Ronaldo Caiado (Goiás) e Romeu Zema (Minas Gerais).
Em seu discurso, no encerramento do “Ato em Defesa da Democracia”, Bolsonaro pediu anistia para os “pobres coitados” mantidos presos na Papuda, em Brasília, e muitos já condenados a penas que supram os 17 anos de prisão.
O discurso mais contundente foi o do pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do eventos, que criticou fortemente o minstro Alexandre de Moraes, do STF, afirmando não ter medo de ser preso e que vergonha mesmo é “ficar calado”.
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