Deputados criticam bloqueio do X no Brasil e cobram reação do Senado

Rede social foi bloqueada após decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). (Foto: Deborah Sena)

O recente bloqueio do X, antigo Twitter, no Brasil, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), provocou fortes críticas de parlamentares que consideram a medida um ataque direto à liberdade de expressão e um retrocesso democrático.

Rodolfo Nogueira (PL-MS) destacou a gravidade do bloqueio. “O Brasil agora se encontra ao lado de regimes totalitários como Irã e Coreia do Norte. Isso é inadmissível. O Senado não pode ficar omisso perante este absurdo.”

Sargento Gonçalves (PL-RN) questionou a justificativa de Moraes para a decisão, argumentando que ela fere princípios democráticos fundamentais. “A justificativa de Alexandre de Moraes para bloquear o X é frágil e inconsistente. Em vez de defender a liberdade de expressão e o debate aberto, ele opta por medidas que são típicas de regimes opressores. É um caminho perigoso que pode abrir precedente para mais censura e repressão no futuro.”

Rodrigo Valadares (União-SE) condenou a decisão como um ataque direto aos valores democráticos do país. “Com essa decisão de Alexandre de Moraes, o Brasil se aproxima de um estado de exceção, onde a censura e o controle das redes sociais passam a ser normais. Isso é inaceitável. Em vez de promover a liberdade de expressão, o STF está destruindo um dos pilares da democracia. Não podemos aceitar que o Brasil seja comparado a países que praticam censura aberta.”

Silvia Waiãpi (PL-AP) expressou indignação com o bloqueio e o comparou a práticas de regimes autoritários.

“Bloquear o X é um ataque à liberdade de todos os brasileiros. Essa é a prova de que estamos nos aproximando perigosamente de regimes autoritários. Nós já estamos vendo o controle e mordaça do povo, controlando o que cidadãos podem ou não pensar, falar ou ver na internet. Essa decisão de Moraes é um exemplo claro de como o poder pode ser utilizado para silenciar críticas e controlar o debate público. Isso não pode ser tolerado.”

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