Candidata Taís Peixoto faz alerta no Setembro Amarelo e defende saúde mental em Águas Lindas


Tais que é psicóloga e disputa as eleições municipais em Águas Lindas para vereadora, falou sobre a importância de se falar em saúde mental. “Sou umas das poucas  candidatas a levantar essa bandeira, de uma doença que mata mais de 800 mil pessoas por ano”


A psicóloga Taís Peixoto, candidata a vereadora em Águas Lindas, fez um importante alerta durante o mês do Setembro Amarelo, campanha voltada à conscientização e prevenção ao suicídio. “Sou a única candidata a levantar essa bandeira, de uma doença que mata mais de 800 mil pessoas por ano, precisamos de políticas públicas urgentes, afirmou .



Segundo Taís, a assistência em saúde mental em Águas Lindas ainda é muito deficiente. “Temos apenas um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) na cidade, e eu tenho um projeto para ampliar esse serviço, criando um CAPS infantil. A saúde mental das nossas crianças precisa de um olhar mais atento”, afirmou a candidata.


Psicólogos nas escolas: uma urgência


Outro ponto central da campanha de Taís Peixoto é a defesa da implementação da Lei nº 13.935/2019, que assegura o atendimento psicológico e socioassistencial aos alunos da rede pública de educação básica. Taís destaca a importância de psicólogos nas escolas para oferecer melhores condições de vida e desenvolvimento às crianças. “Não se trata apenas de colocar o psicólogo nas escolas, mas de colocar a escola a serviço das crianças”, ressaltou. Ela também lembrou que essa luta vai além da saúde, sendo uma questão ética e política que precisa ser defendida.


Apoio do governo estadual


Em busca de apoio para implementar essa lei em Águas Lindas, Taís esteve pessoalmente com o governador Ronaldo Caiado. Durante a reunião, ela solicitou ajuda para garantir que a Lei nº 13.935/2019 seja cumprida no município. O Governador por sua vez se comprometeu a implementar a Lei o mais rápido possível.


*Aumento dos casos de suicídio


Dados de uma pesquisa recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam um aumento preocupante nos casos de suicídio no Brasil. O estudo revelou que, entre 2011 e 2022, houve um crescimento de 6% nos casos entre jovens e de 3% na população em geral. Esses números evidenciam a urgência de ações mais eficazes no combate à depressão e na promoção da saúde mental em todo o país.


“Precisamos abordar com seriedade essa questão e garantir que as pessoas recebam o apoio necessário”, disse Taís. Ela destacou que a terapia é um caminho eficaz para identificar padrões negativos de pensamento e promover mudanças, mas que intervenções equivocadas podem afastar as pessoas do cuidado que realmente precisam.

Redação 

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