Flávio Bolsonaro ignora decisão de Moraes e usa X para atacar ministro

O senador Flávio Bolsonaro (PL) ignorou a decisão de Moraes, que bloqueou o Twitter no Brasil, e usou a rede social para atacar o ministro

Divulgação/Senado Federal
Imagem colorida de Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro - Metrópoles

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ignorou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o bloqueio da rede social X no Brasil, e usou a plataforma para atacar o magistrado e defender o impeachment do magistrado.

“Todos os 81 senadores e os 11 ministros do STF sabem que existem infinitos motivos para fazer o impeachment de Alexandre de Moraes”, escreveu o senador em uma publicação que o Metrópoles teve acesso por meio de uma fonte no exterior.

Na publicação, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda chamou Moraes de “câncer da democracia brasileira”, e classificou as decisões do ministro de “delírios vingativos”.

“Ele é o grande câncer da democracia brasileira e o STF não pode mais continuar dando suporte a seus delírios vingativos”, escreveu Flávio Bolsonaro no X.

Reprodução/XCaptura de tela mostra publicação de Flávio Bolsonaro no X - Metrópoles

A plataforma segue bloqueada no Brasil desde as primeiras horas de sábado, após a empresa comandada por Elon Musk não apresentar um representante legal no Brasil.

Com a determinação, um dos únicos meios de acessar a plataforma no Brasil é por meio do uso de VPNs.

Na primeira decisão, Moraes chegou a pedir o bloqueio de sites ou aplicativos de VPN no Brasil, com o objetivo de evitar o acesso ao X no país.

Horas depois, o ministro do STF recuou e decidiu liberar as VPNs no Brasil, mas manteve multa diária de R$ 50 mil para quem usá-las para acessar o X.

Metrópoles entrou em contato com a assessoria de imprensa de Flávio Bolsonaro se o senador tem usado VPN para acessar o X, e se continuará usando a rede social mesmo após o bloqueio no Brasil. Não se sabe, ainda, se o parlamentar estaria usando algum contato no exterior para publicar no plataforma. A reportagem não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto

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