Os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decidiram não cobrar dos cidadãos o seguro obrigatório DPVAT, que, extinto em 2019 no governo Bolsonaro (PL), foi ressuscitado por Lula (PT) com a sigla SPVAT, no valor de até 60 reais, após forte lobby das seguradoras para recuperar o faturamento bilionário. Lula tenta empurrar para o DF e Estados o desgaste político da cobrança, mas, após Santa Catarina, DF e MG ontem disseram “não”.
Jogada malandra
A malandragem ficou clara no convênio da Caixa: o SPVAT cobrado em janeiro de 2025 seria escondido, embutido no IPVA ou no licenciamento.
‘Comissão’ ilegal
O governo oferece aos Estados “comissão” de 1%, inadmissível entre entes públicos, do seguro tomado dos cidadãos sem que saibam disso.
Vai que é sua
Esperam-se adesões à decisão dos três Estados, que mandam o recado para Lula: se ele tem interesse na cobrança do SPVAT, que a faça.
Diário do Poder
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